segunda-feira, 24 de novembro de 2014

OBRAS FAMOSAS PÓS MODERNISMO

1936: Magma-João Guimarães Rosa


Laços de Família-Clarice Lispector 

PÓS MODERNISMO

O pós-modernismo pode ser definido como as características de natureza sócio-cultural e estética, que marcam o capitalismo da era contemporânea, portanto esta expressão pode designar todas as profundas modificações que se desenrolam nas esferas científica, artística e social, dos anos 50 até os dias atuais.
Este movimento, que também pode ser chamado de pós-industrial ou financeiro, predomina mundialmente desde o fim do Modernismo. Ele é, sem dúvida, caracterizado pela avalanche recente de inovações tecnológicas, pela subversão dos meios de comunicação e da informática, com a crescente influência do universo virtual, e pelo desmedido apelo consumista que seduz o homem pós-moderno.
O Homem pós-moderno habita em um universo imagético, repleto de signos e ícones, privilegiados em detrimento dos objetos; a simulação substitui a realidade, e elege-se o hiper-realismo - também conhecido como foto-realismo, e que pretende transpor para o universo das imagens uma realidade objetiva – como expressão máxima da contemporaneidade e das incertezas humanas.

OBRAS FAMOSAS MODERNISMO

Homem com Violino – Lasar Segall


A Onda - Anita Malfatti

MODERNISMO

O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.
No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam para o modernismo datam de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de 1917, a pintora Anita Malfatti , recém-chegada da Europa, provoca uma renovação artística com a exposição de seus quadros. A este período chamamos de Pré-Modernismo (1902-1922), no qual se destacam literariamente, Lima Barreto, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos; nesse período ainda podemos notar certa influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo, parnasianismo e simbolismo.
A partir de 1922, com a Semana de Arte Moderna tem início o que chamamos de Primeira Fase do Modernismo ou Fase Heróica (1922-1930), esta fase caracteriza-se por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética que se beneficia pelas estreitas relações com as vanguardas européias (cubismo, futurismo, surrealismo, etc).
Na década de 30, temos o início do período conhecido como Segunda Fase do Modernismo ou Fase de Consolidação(1930-1945), que é caracterizado pelo predomínio da prosa de ficção. A partir deste período, os ideais difundidos em 1922 se espalham e se normalizam, os esforços anteriores para redefinir a linguagem artística se une a um forte interesse pelas temáticas nacionalistas, percebe-se um amadurecimento nas obras dos autores da primeira fase, que continuam produzindo, e também o surgimento de novos poetas, entre eles Carlos Drummond de Andrade.
Temos ainda a Terceira Fase do Modernismo (1945- até 1960); alguns estudiosos consideram a fase de 1945 até os dias de hoje como Pós-Modernista, no entanto, as fontes utilizadas para a confecção deste artigo, tratam como Terceira Fase do Modernismo o período compreendido entre 1945 e 1960 e como Tendências Contemporâneas o período de 1960 até os dias de hoje.

OBRAS FAMOSAS ARTE CONTEMPORÂNEA


Vórtice

1994 | Regina Silveira


Lizart 5

1989 | Tunga

ARTE CONTEMPORÂNEA



A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

domingo, 14 de setembro de 2014

O B R A S F A M O S A S O P A R T

Red Nose. (Alexander Calder)





Loss. (Bridget Riley)




Keple Gestalt. (Victor Vasarely)




Zebras. (Victor Vasarely, obra símbolo da Op-Art)

O P A R T

   Op art, ou arte óptica, é um estilo artístico que utiliza ilusões de ótica. Teve início na década de 1930, principalmente com o artista húngaro Victor Vasarely e defendia a ideia de "menos expressão e mais visualização".
   Algumas das características desse movimento artístico são: uso de recursos visuais para promover a ilusão ótica; imagens que parecem obter movimentos; combinações de formas geométricas simples (quadrados, retângulos, triângulos); uso de linhas paralelas sinuosas ou retas, além de pouco uso de cores, sendo o preto e o branco os mais usados; contraste das cores; imagens ocultas que só poderão ser observadas de determinados ângulos ou de focalização de determinados pontos da obra, sendo assim, o observador participa ativamente da mesma. 
   Principais artistas desse movimento são Victor Vasarely, Bridget Riley, Tony Delap, Alexander Calder, entre outros.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

C U R T A M E T R A G E M



                  
       Curta metragem realizado com base na obra "Juiz de Paz na roça" de Martins Pena. Intérpretes: Erica, Gabriel, Isadora, Ingrydi, Verônica e Celso.

O B R A S P O P A R T

 Compre, gaste, use!!! Será? (Gabriel van Neutgem)



Ilusão, Sonho ou Modismo? (Erica Antunes)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O B R A S F A M O S A S P O P A R T

Sopas Campbell, Garrafas de Coca-Cola e Marilyn Monroe. (Andy Warhol)


(Roy Lichtenstein)




Marilyn Monroe. (Andy Warhol)




(Roy Lichtenstein)
                                         

P O P A R T

   Pop art é um movimento de arte que utiliza símbolos e figuras de natureza popular como o próprio nome abrevia. Começou particularmente nos EUA e na Inglaterra, batizado em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, que se referia a tudo que era produzido pela cultura em massa, principalmente na América do Norte.
   Teve inspiração no movimento Dadaísta, nos fins da década de 50 e escolhiam imagens do universo de propaganda norte-americana e convertiam em matéria-prima para suas novas obras.
   Contrapondo-se ao que dominava a cena artística na época (Expressionismo alemão, principalmente), agora chega a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas, dos cinemas, à produção publicitária.
   Os artistas recorrem a ironia, elaborando uma crítica ao excesso do consumismo que ocorre naquela época (até hoje), colocando em suas telas, produtos massificados, da esfera publicitária, do cinemas, dos quadrinhos, entre outras. Usam tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, colagens, que imitam artefatos do dia-a-dia. 
   Estes objetos são multiplicados em porte bem maior, e ao mesmo tempo que estão criticando o consumismo, estão por fazer a propaganda do capitalismo. 
   Alguns exemplos disso são as famosas sopas Campbell e as garrafas de coca-cola, criadas pelo grandioso artista desse movimento, Andy Warhol.
   Este ícone da pop-art inspirou-se nos mitos modernos, como representado pela atriz Marilyn Monroe, símbolo do cinema Hollywoodiano e de glamour contemporâneo, para produzir suas obras. Ele procurava transmitir sua certeza de que os ídolos cultuados pela sociedade no século XX são imagens despersonalizadas e sem consistência. Para isso o artista utilizava técnicas de reprodução que simulavam o trabalho mecanizado. 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O B R A S A B S T R A C I O N I S M O

DIVISÃO, abstracionismo formal. (Erica Antunes)  
CARNAVAL, abstracionismo expressionista. (Erica Antunes)

ELEMENTOS, abstracionismo informal. (Erica Antunes)






EMARANHADO, abstracionismo expressionista. (Gabriel van Neutgem)

DINOSSAURO AZUL, abstracionismo informal. (Gabriel van Neutgem)


REUNIÃO DE FORMAS, abstracionismo formal. (Gabriel van Neutgem)





sábado, 2 de agosto de 2014

O B R A S F A M O S A S A B S T R A C I O N I S M O

                      
                               FUGA, óleo sobre tela. (Kandinsky)
Kandinsky, e ao fundo uma de suas obras.




TIGRE e VEADOS NA FLORESTA. (Franz Marc)

CAVALOS AZUIS (Franz Marc)




BOOGIE WOOGIE (Piet Mondrian)

 
COMPOSIÇÃO (Piet Mondrian)

A B S T R A C I O N I S M O

   A arte abstrata (ou abstracionismo, como também é chamado), é um movimento de arte moderna, surgido no começo do século XX, que tem como estilo, representar objetos, pessoas, em pinturas ou esculturas, utilizando formas irreconhecíveis
deixando as paisagens e o realismo de fora desse contexto. 
   A grande sacada nesse estilo de pintar ou esculpir, é que a mesma obra pode causar diversas interpretações, variando de pessoa para pessoa, que identifica e sente coisas distintas ao visualizar determinada obra abstrata. Quando surgiu, e a crítica lançou seus primeiros argumentos sobre essa "nova onda" que estaria começando, causou grande impacto, polêmica e indignação por conta dos formatos 
"estranhos" que apareciam nas novas obras, e até considerados de mau gosto.
   O abstracionismo quebrou totalmente com a tendência e o jeito tradicionalista de fazer as obras, do qual buscava a perfeição nos detalhes e de criar tudo o mais parecido com o real possível, e usa-se muitos conceitos, intuições e sentimentos.


     Arte abstrata se divide em dois termos: abstracionismo lírico ou expressivo, onde os artistas inspiravam-se no inconsciente na intuição para criar suas obras, construindo uma "arte imaginária", com cores e linha de contorno bem visíveis.
Já o abstracionismo geométrico, foca na racionalização que depende da análise intelectual, diferindo-se do lírico. As formas e as cores devem ser organizadas de maneira que no final gere uma expressão de uma composição geométrica.

   Wassily Kandinsky (1866-1944): Pintor russo, um dos mais importantes do movimento abstracionista. Participou de movimentos impressionistas, expressionistas e fauvistas, os últimos por um curto período. Dezenas de suas obras foram confiscadas pelos nazistas.  

   Franz Marc (1880-1916): Alemão, apaixonado pela arte dos povos primitivos,
das crianças e doentes mentais, adorava o tema relacionado a animais. Conheceu
Kandinsky e empregou formas e massas de cores brilhantes próprias da pintura
cubista. Suas obras também foram destruídas pelos nazistas, e as que restaram
estão expostas em diversos museus mundo a fora.

   Piet Mondrian (1872-1944): Foi um pintor holandês, que participou do movimento cubista, e depois continua simplificando suas formas até conseguir um resultado, baseado nas proporções matemáticas ideais, entre as relações formais de um espaço estudado. Ele utilizava geralmente uma superfície plana, retangular e as três cores primárias junto com o preto e o branco. Segundo Mondrian, cada coisa, seja uma casa, seja uma árvore ou uma paisagem, possui uma essência que está por tráz de sua aparência. E as coisas, em sua essência, estão em harmonia no universo.      

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